sábado, 9 de outubro de 2010

Mais "O que se vê no abecê"...

Oi, gente,

Estou aqui atolada com a produção do texto para o exame de qualificação do doutorado, por isso mais lenta nos posts, acumulando as dívidas, promessas (boas dívidas...elas existem!!!!), mas resolvi colocar pequenas coisinhas de vez em vez, para não parar.

Então, lá vai outra diquinha de atividade, com os peminhas de Elias José, do livro "O que se vê no abecê".
Também com o da letra R dá pra fazer uma coisa legal, que é fazer no modelo dele, outros poemas com outras letras e palavras. A dele é assim:
“A rosa que dá na roça
É uma rosa mais rica
Uma rosa mais rústica
Uma rosa mais rígida
Uma rosa mais rosa”

Ele aí usa outras palavras com R para compor com a palavra rosa. Que tal em vez de R e de rosa, como proposto, experimentar outras possibilidades, com a mesma estrutura do poema? Como M de maçã, por exemplo:
“A maçã que dá de manhã,
é uma maçã mais macia,
uma mação mais molinha,
uma mação bem miúda,
uma maçã mais maçã”.
Acabei de inventar esse...
E se quiser propor outras estratégias, que não as letras iniciais, que tal com rimas? Como M de margarida:
“Margarida toda florida,
é uma margarida mais bonita,
margarida mais querida,
e quando amarga a vida,
margarida cura a ferida”.
Inventei esse também...
É legal formar uma lista de várias palavras que rimam, junto com as crianças, ou que começam com a mesma letra e, depois, selecionar algumas que ficam mais interessantes e poéticas para compor o poema na estrutura do poema-fonte, de Elias José.
Pode ser interessante fazer tudo com flor, por exemplo. Ou outros temas. São muitas as possibilidades!
As palavras dos poeminhas produzidos no grupo podem ser escritas em fichas para eles completarem lacunados, ou, caso sejam compostos de palavras que possam ser representadas por desenhos, podem ser escritos como uma carta enigmática. Assim: dá o texto com alguns desenhos no lugar de algumas das palavras e eles devem encontrar as fichas correspondente aos desenhos. Ou podem apenas ler todo o poema, seguindo com o dedinho, achar palavras indicadas, ler palavras apontadas pela professora ou colegas, ilustrar, brincar com as rimas, palavras, poemas.
Além disso é uma boa oportunidade de ampliar o vocabulário e aprender palavras de certo campo semântico, adjetivos que podem as qualificar, enfim, uma rica aprendizagem da linguagem.
Beijos e queijos, volto agora para o meu estudo um pouco menos leve e brincante (mas é também!),
Lica

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